O que eu faria se fosse para o exterior hoje
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O que eu faria se fosse para o exterior hoje

by Suellen Kyl

 

 

O que eu faria se fosse para o exterior hoje? Será que eu faria diferente? A decisão de morar no exterior é cada vez mais atraente para pessoas que buscam melhores oportunidades de trabalho, educação e experiências culturais. Porém, antes de fazer as malas, é essencial entender que essa mudança envolve muito mais do que apenas uma nova localização.

 

 

Com base em mais de 14 anos de experiência vivendo fora do Brasil, compartilho aqui uma análise completa do que faria se estivesse tomando essa decisão hoje, com o objetivo de ajudar a tornar essa jornada mais tranquila e consciente. Vem comigo?

 

 

Uma das primeiras coisas que senti necessidade, foi de saber por onde enviar dinheiro para o exterior. Você também vai querer saber.

A Importância do autoconhecimento antes de decidir

Morar fora exige uma forte motivação e clareza de propósito. Muitas pessoas, insatisfeitas com a vida em seu país de origem, veem a mudança como uma solução fácil para problemas pessoais. No entanto, é preciso estar ciente de que a realidade pode ser desafiadora. A experiência de vida no exterior não só traz um novo cenário, mas também exige que a pessoa lide com questões internas.

     

      • Reflexão Profunda: Antes de se mudar, reflita sobre as razões que te levam a querer morar no exterior. Pergunte-se: “Estou fugindo de algo?” ou “Estou pronto para enfrentar os desafios de viver em outro país?”. Essa análise pode evitar frustrações futuras e ajudar a planejar a mudança de maneira mais assertiva.

    Planejamento profissional e pessoal para morar no exterior

    Quando decidi morar no exterior, tinha pouca noção do que realmente significava a vida fora do Brasil. A mudança exige um planejamento bem estruturado, pois há muitos fatores que vão além da vontade inicial de explorar o mundo. Hoje, o planejamento profissional e pessoal seria uma das minhas prioridades, pois essa base é essencial para o sucesso da jornada.

       

        • Preparação Profissional: Obter uma qualificação relevante e adaptada ao mercado de trabalho do país de destino é uma grande vantagem. Informar-se sobre as profissões em demanda, os requisitos de qualificação e o reconhecimento de diplomas pode evitar surpresas e facilitar o ingresso no mercado.

        • Preparação Psicológica: Um aspecto que é frequentemente subestimado, mas extremamente importante, é a adaptação psicológica. A solidão, a saudade de casa e o impacto cultural são barreiras que todos enfrentam. Ter apoio, seja de amigos, familiares ou de grupos de expatriados, pode ajudar a lidar com essas situações.

      Comece se preparando para utilizar os melhores sites de emprego em cada país.

      Aprendizado e prática do idioma local

      Um dos maiores desafios de morar fora é a barreira linguística. Embora o inglês seja amplamente ensinado no Brasil, a experiência de usá-lo diariamente, principalmente com nativos, é diferente. Da mesma forma, países com idiomas diferentes do inglês, como a França e a Alemanha, também apresentam desafios. Por isso, você precisa:

         

          • Humildade e realismo sobre o nível de idioma: Ter uma visão realista do próprio nível de proficiência é essencial. Mesmo estudando o idioma por anos, nada substitui a prática e a imersão no país. Além disso, é preciso estar preparado para aceitar a própria condição de iniciante em várias situações.

          • Busca pela fluência prática: Recomendo fazer cursos intensivos do idioma, especialmente aqueles que focam em conversação. A interação com nativos ajuda a corrigir erros e a adaptar-se ao sotaque local. Esta é uma área em que investir tempo e recursos antes da mudança pode fazer uma diferença significativa na adaptação.

        Aproveitar oportunidades e enfrentar a insegurança

        No exterior, a mentalidade de “aproveitar as oportunidades” é essencial. Ao longo do tempo, percebi que minha insegurança me impediu de aproveitar diversas oportunidades. Isso ocorre porque, estando em outro país, muitas vezes sentimos que não somos qualificados o suficiente ou que não temos o direito de estar ali. No entanto, com o tempo, percebi que o maior erro é deixar as oportunidades passarem. Foque em:

           

            • Construção de autoconfiança: A autoconfiança é desenvolvida aos poucos, mas é fundamental para que você demonstre todo o seu potencial. Aproveitar as oportunidades, mesmo que pequenas, ajuda a expandir seu círculo de contatos e abrir portas para novas experiências.

            • Evitar a procrastinação de oportunidades: Se você se deparar com uma chance que parece assustadora, avalie-a com cautela e não deixe o medo impedir que você dê um passo em direção ao sucesso. Seja uma entrevista de emprego, um curso de especialização ou um evento de networking, todas essas oportunidades podem ser fundamentais para seu desenvolvimento pessoal e profissional.

          Filtrar as opiniões de amigos e familiares

          Dividir seus planos de morar fora com todos pode não ser a melhor escolha, pois a maioria das pessoas dará opiniões baseadas em seus próprios medos e inseguranças. Quando se compartilha esses planos com muita gente, as reações podem ser diversas e, muitas vezes, negativas. O ideal é manter o planejamento em um círculo restrito de pessoas de confiança.

          Eu recomendo que você faça isso:

             

              • Reduzindo o impacto de opiniões externas: Limitar o número de pessoas informadas sobre sua mudança evita que energias negativas e inseguranças influenciem suas decisões. Guardar essa informação para um pequeno círculo permite focar nos aspectos práticos sem se deixar abater pelas histórias de fracasso que outros podem compartilhar.

              • Foco na própria convicção: Ter uma convicção forte sobre a decisão de morar fora ajudará a enfrentar qualquer tipo de crítica. Afinal, o projeto é seu, e as adversidades que possam surgir só dizem respeito a você. Concentrar-se nas suas razões e metas ajudará a manter a motivação e evitará que comentários externos desviem seu foco.

            Escolhendo o país com base em afinidades e objetivos reais

            Muitas pessoas escolhem o país de destino baseadas em afinidades turísticas, mas é importante lembrar que viver no exterior é muito diferente de visitar como turista. Além disso, cada país tem sua própria cultura, idioma e costumes, que podem impactar significativamente a experiência de viver ali. Por isso, faça:

               

                • Avaliação de longo prazo: Quando escolher um país, avalie se ele oferece o estilo de vida que você deseja e se você está disposto a se adaptar aos costumes locais. Aspectos como o clima, o sistema de saúde, a segurança, e o custo de vida são fundamentais para essa análise.

                • Afinidade com a cultura local: Além dos aspectos práticos, é importante considerar se você se identifica com a cultura do país. Por exemplo, se gosta de socializar e valoriza a interação constante com amigos, pode encontrar dificuldades em países onde a cultura tende a ser mais reservada.

              Lidar com o Preconceito no exterior

              É importante estar ciente de que o preconceito pode existir em qualquer país. Infelizmente, estrangeiros às vezes são tratados de maneira diferente e podem enfrentar barreiras adicionais no trabalho ou na vida cotidiana. Saber lidar com essas situações de forma saudável é essencial para que elas não impactem negativamente sua experiência. É importante que você tenha:

                 

                  • Resiliência e autoestima: Cultivar uma autoestima sólida ajuda a enfrentar esses momentos difíceis. Lembre-se de que o preconceito reflete as limitações da outra pessoa, não suas habilidades ou valor. É sobre ela e não sobre você.

                  • Desenvolver suporte local: Ter uma rede de apoio de outros expatriados ou amigos locais pode ajudar a superar episódios de preconceito. Compartilhar experiências com pessoas que passam por desafios semelhantes pode fortalecer sua capacidade de resiliência.

                A prática da persistência e paciência: dois pilares essenciais

                Morar no exterior demanda paciência e resiliência. Não importa o quanto você tenha se preparado, sempre surgirão imprevistos. Às vezes, pode levar meses até encontrar um emprego estável ou conseguir se adaptar ao idioma e à cultura local. A paciência, nesse caso, é uma virtude indispensável para qualquer expatriado.

                   

                    • A justa medida da persistência: É importante entender que algumas dificuldades são temporárias e fazem parte do processo de adaptação. Muitos que vão ao exterior enfrentam barreiras iniciais e tendem a desanimar, mas aqueles que perseveram geralmente encontram seu espaço e construem uma vida satisfatória.

                    • Celebrar pequenas conquistas: Em vez de se frustrar com o que ainda não alcançou, comemore cada avanço. Desde um progresso no idioma até uma nova amizade, valorizar esses pequenos passos ajuda a manter a motivação e o otimismo.

                  Revise e reavalie seus objetivos de vida no exterior

                  Ao longo dos anos, uma das lições mais importantes que aprendi e que teria em mente se eu fosse para o exterior hoje, é a importância da avaliação contínua dos objetivos e da adaptação a novas realidades. Mudanças de objetivos, condições de vida e até mesmo de país são naturais ao longo da jornada.

                     

                      • Revisar metas regularmente: Estabelecer momentos para reavaliar se os objetivos iniciais ainda fazem sentido é uma prática saudável. Às vezes, o que parecia ideal no início pode não ser mais o melhor caminho, e estar aberto a ajustes pode facilitar a adaptação.

                      • Flexibilidade para adaptações: A vida no exterior ensina a importância da flexibilidade. Esteja aberto a novos caminhos e oportunidades que possam surgir ao longo do tempo.

                    Isso é o que eu faria se fosse para o exterior hoje. E você?

                    Decidir morar no exterior é uma decisão transformadora que exige planejamento, paciência e resiliência. O que eu faria se estivesse tomando essa decisão hoje? Planejaria com mais cuidado, ajustaria minhas expectativas e valorizaria cada etapa da jornada. A experiência de viver fora proporciona um aprendizado inestimável e a possibilidade de desenvolver uma visão mais ampla do mundo e de si mesmo.

                    Resolvi compartilhar essas dicas para que você esteja mais preparado para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que essa mudança pode oferecer. Morar no exterior é uma experiência intensa, mas com a preparação adequada, pode ser uma das decisões mais enriquecedoras da sua vida.

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