Confiram mais um depoimento! Dessa vez é a Elisangela, ex-au pair na Alemanha que vai contar um pouco da sua experiência.
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Decisão de ser Au Pair
Eu fui au pair na Alemanha por um ano à partir de agosto de 2005. Tinha acabado de me formar no Brasil e ido duas vezes para os EUA pelo programa de work experience. Quando voltei de Stowe, em Vermont, me deparei com a dificuldade de achar um emprego na Alemanha – país que eu queria conhecer porque todos os meus antepassados vieram de lá. Sem dominar realmente o idioma e sem ter contatos, isso se tornou impossível.
Foi então que surgiu a oportunidade de ser au pair por um ano numa cidadezinha a 20 minutos ao sul de Munique – capital da Baviera. Eu aceitei a chance e vim cuidar de uma menina que na época estava com seis anos.
A parte burocrática não foi difícil. A adaptação à cultura também não. O que foi um pouco mais difícil de lidar, foi o fato de ser formada, ter um emprego legal no Brasil e jogar tudo para o alto para “ficar em casa” e cuidar de uma criança e, de quebra, de uma casa.
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Estadia
Talvez você pense que isso é preconceito meu. Mas não é disso que estou falando. Eu cresci numa família em que a mulher ainda aprende a cozinhar, lavar, passar e organizar uma casa. Nós não tínhamos empregada e meus pais trabalhavam o dia inteiro. Então, desde criança e durante a adolescência eu fazia estas coisas em casa.
Estou simplesmente dizendo que foi difícil voltar no tempo e deixar de ser independente para voltar a dar satisfações à família da menina da qual eu cuidava – inclusive dizer quando ia sair ou voltar, já que eles são responsáveis por você. E dar satisfações no sentido de que, enquanto se trabalha como au-pair, você tem a responsabilidade de cuidar da menina, organizar o dia-a-dia dela, fazer as tarefas da escola, brincar e, acima de tudo, ser um dos alicerces da sua educação, considerando que crianças aprendem através de exemplos.
E essa parte foi uma experiência incrível. Aprender o idioma, viver numa cultura diferente da sua – ok, nem tanto para mim porque sou do sul: Blumenau – SC, uma cidade colonizada por alemães… Eu aprendi muito sobre o jeito de ser e o modo de pensar dos alemães, enquanto vivi e convivi com a família e os amigos deles. O que eles consideram importante, como lidam com problemas… Levei muitas destas coisas que aprendi para a minha vida.
Como eu já escrevi antes, nem tudo foi fácil. Claro que houveram problemas na rotina do dia-a-dia ou do tipo divergência de opiniões, mas eu não diria que isso teve algo a ver com a cultura. Creio que foi mais uma questão de personalidade e conceitos e ideais de vida.
Eu acabei ficando por mais de um ano com a família, porque no geral – certamente todo o primeiro ano com eles -, nós nos entendemos tão bem, que recebi o convite para ficar por mais tempo. E deu certo, pelo tempo que pôde dar certo – oficialmente com o visto de estudante. Se no final as coisas saíram um pouco dos eixos, foi porque fiquei mais tempo com eles do que seria indicado e quando as pessoas passam tempo demais juntas, elas criam laços e vícios de comportamento – como em todos os tipos de relacionamentos – que podem gerar problemas. De toda forma, as dificuldades que surgiram não foram sérias e serviram para me fortalecer.
O primeiro ano foi ótimo. Eu não trocaria essa experiência por nada: tudo que vivi, aprendi, os erros, os acertos… Este tempo foi tão importante que virou até livro: A Lazer ou A Trabalho? O diário de viagem de uma au-pair: o passaporte para a realização de um sonho.
Experiência de uma ex-au pair na Alemanha
Eu me identifiquei com a cultura, as pessoas e a cidade. Sou apaixonada por Munique – onde moro até hoje. Fiquei cativada por esta metrópole, atualmente com 1,5 milhões de habitantes, mantém o ar de vila. Munique é a capital do estado e a terceira maior cidade da Alemanha e, ainda assim, tem inúmeros parques, espaços de caminhada, ciclovias. Meios de locomoção que funcionam e que são agradáveis de serem usados. As pessoas preferem deixar seu carro em casa e andar de bicicleta ou transporte público.
Para mim, a cidade é sinônimo de qualidade de vida aliada à praticidade que permite aos habitantes viverem da forma que quiserem, desde que não se invada o espaço alheio. Você pode andar feito um executivo ou um hippie e ninguém não está nem aí para você. Ok, talvez os mais conservadores não sejam tão liberais quanto os habitantes da capital do país, mas certamente você faz com a sua vida o que você quiser e ninguém tem nada com isso. E de quebra ainda se pode comemorar a Oktoberfest original.
Por: Elisangela Leitzke, ex-au pair na Alemanha
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