Eu sendo mãe no exterior
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12 Coisas que aprendi sendo mãe no exterior

by Suellen Kyl

Ser mãe já é uma experiência transformadora por si só, mas quando essa jornada acontece em um país estrangeiro, as aprendizagens são ainda mais intensas. Muitas mães que moram fora do Brasil enfrentam desafios únicos, desde a adaptação a um sistema de saúde diferente até a criação de uma rede de apoio do zero.

Analisando a minha experiência, fiz um compilado sobre as 12 coisas mais importantes que aprendi sendo mãe no exterior. Este conteúdo é especialmente útil para aquelas que estão considerando uma mudança de país com a família e desejam se preparar para essa aventura. Vem comigo?

1. A rede de apoio é essencial para a mãe no exterior, mas é difícil de construir

Uma das lições mais importantes que aprendi é a real importância de ter uma rede de apoio. No Brasil, muitas vezes contamos com familiares e amigos para nos ajudar, mas no exterior, essa rede precisa ser construída do zero. As mães expatriadas sentem essa ausência principalmente nos momentos em que precisam de uma pausa, como para uma ida ao supermercado ou até para um banho tranquilo.

Para construir essa rede, é fundamental interagir com outros pais, seja através de atividades escolares ou grupos locais de apoio. A troca de favores e a colaboração entre vizinhos e outros pais se tornam essenciais para criar essa rede de apoio tão necessária.

2. O sistema de saúde infantil nem sempre é o que esperamos

Apesar de muitas pessoas pensarem que a saúde no exterior é muito melhor do que no Brasil, a realidade pode surpreender. Em países como a França, por exemplo, o atendimento médico infantil pode ter suas limitações. Além da demora para conseguir consultas, encontrar um pediatra que combine com o seu estilo de criação e seja empático é um verdadeiro desafio.

Quando meu filho apresentou um atraso na fala, enfrentei resistência dos médicos, que recomendavam esperar até que ele completasse quatro anos para investigar. No entanto, minha intuição me dizia que era melhor iniciar o tratamento mais cedo. Essa experiência me mostrou que seguir nossa intuição e buscar soluções mesmo diante de desafios burocráticos pode fazer a diferença no bem-estar dos filhos. Anos depois, eu confirmei que realmente tinha razão.

3. Diferenças culturais na criação dos filhos

Cada país tem suas peculiaridades culturais, e a criação de filhos não é exceção. Na França, por exemplo, a introdução alimentar para bebês começa bem cedo, aos quatro meses, com a recomendação de papinhas batidas, sem pedaços. Muitas vezes, os médicos sugerem práticas que não necessariamente refletem o que consideramos o ideal.

Nessas horas, é essencial ter clareza sobre os próprios valores e estar preparada para seguir o que acredita ser melhor para seu filho, respeitando as recomendações locais, mas também confiando na própria experiência e intuição. Falei um pouco mais sobre a cultura francesa e como é a educação das crianças francesas nesse artigo.

4. Amamentação pode ser um desafio cultural

Em alguns países, como a França, a amamentação não recebe o mesmo incentivo que no Brasil. Embora hospitais e maternidades mencionem a amamentação, a prática de fato não é tão incentivada, e as mães acabam enfrentando uma série de obstáculos para conseguir amamentar com sucesso.

Esse cenário reforça a importância de estudar o assunto e buscar informações antes do parto. Sem preparo, muitas mães podem ser desencorajadas por conselhos que não apoiam a amamentação exclusiva. Nesse ponto, contar com grupos de apoio online e com a orientação de consultoras especializadas pode fazer a diferença.

5. Respeito às suas decisões é essencial

Sendo mãe no exterior, percebi a importância de afirmar minha voz e posicionamento. Muitas vezes, ao seguir minhas escolhas em relação ao desenvolvimento dos meus filhos, precisei enfrentar olhares ou reações contrárias de outras pessoas. A decisão de amamentar, introduzir alimentos de determinada maneira ou seguir um estilo de criação diferente do padrão do país demanda coragem e firmeza.

Aprendi que é possível manter uma postura educada e firme ao mesmo tempo, defendendo minhas escolhas sem ceder à pressão social. Essa atitude também ajuda a fortalecer o vínculo com os filhos, que percebem a segurança na criação.

Eu sendo mãe no exterior

Foto: Guia do Estrangeiro

6. Estudo constante é fundamental

Para mães expatriadas, estudar sobre maternidade é indispensável. Muitas vezes, os profissionais de saúde no exterior seguem protocolos diferentes, e cabe à mãe buscar conhecimento para decidir o que é melhor para seu filho. Desde o processo de amamentação até as fases de desenvolvimento infantil, quanto mais informações você tiver, maior será sua confiança.

Manter-se informada sobre o que acredita ser o melhor para seu filho possibilita fazer escolhas mais conscientes e seguras, além de estar preparada para lidar com recomendações médicas que nem sempre refletem sua visão de maternidade.

7. Para ser mãe no exterior, paciência é uma virtude necessária

Adaptar-se a um novo país já exige paciência, mas ser mãe no exterior eleva essa necessidade a outro nível. Nos momentos em que precisei recorrer a profissionais de saúde, o tempo de espera para conseguir uma consulta ou para iniciar um tratamento adequado me mostrou a importância de desenvolver uma boa dose de paciência.

Cada ligação para marcar consultas, cada tentativa de entender o sistema de saúde e até mesmo a busca por indicações de médicos demandam perseverança e persistência. Nesse cenário, a paciência se torna uma habilidade essencial para encarar a rotina de mãe no exterior.

8. O tempo tem um valor diferente

A maternidade me ensinou a importância do tempo, mas morar no exterior trouxe um significado ainda mais profundo para essa lição. Sem a rede de apoio de familiares, o tempo se torna um bem precioso, pois tudo exige planejamento e organização. Para famílias com crianças pequenas, o tempo precisa ser cuidadosamente distribuído entre o trabalho, as tarefas domésticas e a criação dos filhos.

Com filhos que demandam atenção especial, cada consulta ou tratamento também exige uma gestão eficiente do tempo, tornando essa habilidade uma das mais valiosas para mães expatriadas.

9. Enfrentar a solidão é inevitável, mas gerenciável

Morar fora do Brasil traz consigo uma sensação de solidão que afeta muitas mães, principalmente nos momentos de criação e desenvolvimento dos filhos. Esse sentimento é intensificado pela falta de familiares próximos e pela ausência de tradições culturais que eram comuns no Brasil, como encontros em família e churrascos descontraídos com amigos.

Aprendi a lidar com essa solidão criando novos rituais e explorando maneiras de manter viva a conexão com as raízes culturais brasileiras. Pequenos gestos, como cozinhar pratos típicos e compartilhar histórias do Brasil com meus filhos, ajudam a amenizar a saudade e a criar uma sensação de pertencimento.

10. A flexibilidade é essencial para uma mãe no exterior

Ser flexível é crucial para uma mãe no exterior. Em diferentes países, as normas sociais e as expectativas em relação à criação de filhos podem variar muito, exigindo de nós uma mente aberta e uma boa dose de adaptabilidade. Cada ambiente traz situações inesperadas, desde a forma como outros pais lidam com os filhos até a receptividade em locais públicos com crianças.

Essa flexibilidade permite que você crie um ambiente positivo para seus filhos, mesmo em um país com regras e costumes diferentes dos que você conhecia.

11. Redescobrindo a intuição materna

Morar no exterior trouxe à tona minha intuição materna de uma maneira que eu não imaginava. Com menos orientação familiar e conselhos próximos, confiei cada vez mais na minha própria percepção sobre o que é melhor para meus filhos. Muitas vezes, precisei fazer escolhas baseadas exclusivamente no que sentia ser certo, mesmo quando os profissionais locais indicavam o contrário.

Essa redescoberta da intuição fortalece a autoconfiança e ajuda a tomar decisões que realmente beneficiam o bem-estar dos filhos. Afinal, ninguém conhece melhor as necessidades das crianças do que a própria mãe.

12. A resiliência é a grande aliada

Por fim, ser mãe no exterior me ensinou o valor da resiliência. Enfrentar obstáculos, lidar com as diferenças culturais e adaptar-se a novas situações exige uma força que vai além do esperado. Cada desafio superado fortalece nossa capacidade de enfrentar adversidades, seja para lidar com o sistema de saúde, seja para adaptar-se à vida em um ambiente diferente.

A resiliência permite que superemos as dificuldades com mais tranquilidade, ensinando aos nossos filhos a importância de persistir mesmo diante das adversidades.

Ser mãe no exterior é uma batalha diária

Morar no exterior e ser mãe são experiências que trazem lições únicas e transformadoras. Ao longo desse percurso, descobrimos a importância de construir uma rede de apoio, respeitar nossas próprias escolhas e confiar na nossa intuição. Além disso, desenvolvemos habilidades essenciais, como paciência, flexibilidade e resiliência, que se tornam fundamentais para viver a maternidade em um ambiente culturalmente diverso.

Para mães que planejam viver essa jornada fora do Brasil, esses aprendizados oferecem uma base sólida para encarar os desafios e aproveitar ao máximo cada momento com os filhos. Lembrando sempre que cada maternidade é única, e ninguém melhor do que você para saber exatamente qual caminho seguir.

 

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