Vida no exterior
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Relato da minha vida no exterior

by Suellen Kyl
Atualizado em 16 fevereiro 2024 por Suellen Kyl

Desde pequenos, somos criados ouvindo sempre a mesma coisa sobre como funciona o ciclo da vida. Devemos estudar bastante para conseguir passar em uma boa universidade, ter boas notas e uma vida acadêmica bem ativa (publicando artigos e participando de iniciação científica) para conseguir o máximo de pontos possíveis para aplicar para um bom mestrado ao final do bacharelado. A vida é dura, e só os melhores e mais preparados conseguem o seu lugar ao sol… É o que costumamos ouvir durante a vida.

Quem não se lembra da primeira aula de francês, quando você mal sabia falar bonjour e estranhava todos aqueles acentos pra todo lado ou todas aquelas palavras que a gente não pronuncia a última letra? Nada disso fazia sentido e às vezes parecia mesmo que nunca iria fazer. É assim que a gente se sente quando começa a aprender um novo idioma, sempre comparando com a nossa língua materna. E quanto mais distante, mais estranho parece. Melhore a sua pronúncia em francês com algumas dicas simples.

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Pôr do sol durante a viagem

Foto: Guia do Estrangeiro

 

 

O problema é que nunca me encaixei nesses parâmetros citados acima: nunca tive boas notas nem uma vida acadêmica brilhante e também nunca me interessei em fazer mestrado em uma universidade de renome. Sempre fui aquela adolescente desengonçada e perdida, que nunca soube com certeza “o que queria ser quando crescer”. E isso era algo que sempre me encucava; por que as outras pessoas da minha idade eram tão determinadas e certas de terem escolhido o bom curso e até o mestrado e doutorado. Porque elas tem todo um futuro previamente traçado e eu não sei nem se quero comer macarrão ou pizza de almoço?

Sinceramente, a resposta para esta pergunta eu nunca encontrei. Talvez porque ela simplesmente não exista, assim como a minha curiosidade e vontade de explorar o desconhecido também não “existe fim”. Nunca soube exatamente o que queria, somente o que não queria, e isso se resumia em pegar todos os sonhos, medos e anseios, guardá-los bem guardadinhos junto com a minha mala, tomar uma boa dose de coragem e não olhar pra trás. Certas decisões na vida não podem ser repensadas muitas vezes, muito menos depois que você já deu o primeiro passo. Obviamente, ficar na zona de conforto é um sentimento que nos impede de ver e poder sentir o que realmente somos e o que realmente somos capazes de fazer.

O jeito é se desprender do que não te deixa crescer. Eu sentia que não me enquadrava nesse mundo de regras ditadas pela sociedade. Eu tinha outros planos, meticulosamente pensados na minha mente, mas que eu não fazia a menor ideia se podiam dar certo ou não. Só sabia que eu só descobriria a resposta se tentasse. E aí larguei tudo e resolvi fazer diferente.

Ser babá depois de ter um diploma em mãos: quantas vezes não fui questionada por isso. Ou então, por que eu não ia procurar um emprego e começar minha vida profissional “agora que é cedo”? O mercado de trabalho está cada vez mais exigente e quanto mais velha, mais complicado de começar uma carreira! Esses foram apenas alguns desencorajamentos que ouvi durante esse tempo… Eu estava remando contra a maré, sendo a ovelha desgarrada que resolveu pôr o focinho pra fora e experimentar a vida em um outro país. Aquela menina que não ia na padaria sozinha comprar pão, queria atravessar um continente. Parecia até piada pronta.

Fui e fiquei 2 anos nos Estados Unidos. Durante algum tempo, o bichinho da dúvida me rondava e eu chegava a questionar a minha decisão. Era quando lembrava que eu não seria a pessoa que sou hoje se não fossem pelas decisões que tomei ontem. E aí eu concluo que realmente estava no caminho certo.

Depois dos Estados Unidos, fui pra França como au pair. Fiquei o tempo suficiente para ter um francês bom e conseguir me candidatar ao mestrado. Fui aceita, fiz um estágio de 6 meses e recebi uma proposta de trabalho ao final dele. Hoje trabalho na área que gosto e percebo que tudo o que passei, todas as decisões que tomei no passado não foram por acaso. Elas foram o alicerce que eu precisava para ser o que sou hoje e me deram forças para continuar acreditando que poderia sim, fazer diferente. A minha história é escrita com as cores que eu quiser. E certamente, com muitas estampas no passaporte.

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